quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Nasça sempre com as manhãs!

Um novo ano se aproxima... é hora de fazer um balanço de nossas vidas. Neste momento algumas pessoas ficam desanimadas...tristes ou sentem-se frustradas; outras já desistiram a muito tempo de sonhar, de lutar e se entregaram! Que tal começar a ver o futuro de uma forma diferente? Que tal olhar para cada manhã como uma oportunidade nova de ser e de fazer algo diferente? Afinal, nós podemos muito... nós podemos mais... vamos lá pra ver o que será!


Semente do Amanhã

Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amahã!
Para não ter medo que este tempo vai passar...
Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!

nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

Gonzaguinha

sábado, 13 de dezembro de 2008

De volta pro meu aconchego!

"Estou de volta pro meu aconchegoTrazendo na mala bastante saudade"

Final de uma etapa, final de mais um ano, mais uma batalha vencida! Se valeu a pena? Como dizia o poeta "tudo vale a pena se a alma não é pequena"! Tudo vale a pena, principalmente, quando o nosso desejo é sincero e quando procuramos fazer sempre o melhor que podemos fazer. Agora, estou retornando pra casa! Com é bom voltar para o lar! Lar deve ser sempre um lugar de aconchego, de alegria, de vida, de parceria! Tenho aprendido muito ficando longe do lar casa, do lar pátria, do lar família, do lar amigos... oxalá que eu, você, que todos nós, possamos sempre voltar ao lar e encontrar PAZ! Até logo!
De Volta Pro Aconchego
Elba Ramalho

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom, Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Composição: Dominguinhos - Nando Cordel

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sempre é tempo de recomeçar!

Não devemos perder a esperança diante das dificuldades!
"Thomas Edison foi provavelmente o maior inventor americano. Quando foi para a escola na cidade de Port Huron, em Michigan, os professores reclamaram que ele era "lerdo" e indisciplinado. Dada a situação, sua mãe decidiu então retirá-lo da escola e educá-lo em casa. O jovem era fascinado por ciência. Aos 10 anos de idade já tinha montado o seu primeiro laboratório de química.
A invenção da lâmpada incandescente lhe custou 2 mil tentativas. Ao ouvir a pergunta de um jovem sobre como se sentia por ter falhado tanto, ele respondeu: “Eu não falhei nenhuma vez. Inventei a lâmpada incandescente, só que foi um processo com 2 mil etapas fascinantes"
A energia inesgotável de Thomas Edison, bem como o seu gênio (que segundo ele era "1 % por cento inspiração e 99 %por cento de transpiração") o levaram a mais de 1.300 invenções.
O laboratório de Thomas Edison foi destruído por um incêndio em dezembro de 1914. Apesar do prejuízo passar de 2 milhões de dólares, o seguro dos prédios era de apenas 238 mil dólares, já que eram de concreto e, sendo assim, considerados à prova de fogo. Naquela noite, grande parte do trabalho de uma vida inteira virou cinzas e fumaça. Com o incêndio no auge, Charles, seu filho de 24 anos de idade, procurava desesperadamente pelo pai por entre a fumaça e todo o entulho. Finalmente o encontrou, parado ,observando o espetáculo, à luz do fogo e com os cabelos brancos esvoaçando ao sabor do vento. "Eu não sabia o que fazer e senti a maior dó", disse Charles. "Ele tinha 67 anos de idade, não era mais jovem, e estava perdendo tudo.
Mas, ao me ver, gritou: 'Charles, Charles meu filho, cadê a sua mãe?' Quando lhe disse que não sabia, ele me mandou procurá-la imediatamente. "Traga-a aqui, porque ela nunca vai ver algo assim em toda a sua vida! "No dia seguinte, contemplando as ruínas, o inventor declarou:
"Uma catástrofe é algo muito valioso. Todos os nossos erros viraram fumaça. É, graças a Deus podemos começar tudo de novo".
Exatamente três semanas após o terrivel incêndio, ele conseguiu apresentar o seu primeiro fonógrafo."


Adaptado; Fonte: Alterados e Sequelados

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Concerto beneficente!

Esta semana participei de um "concerto musical" promovido pela Escola "Maurice-Lavallée", uma escola francófona em Edmonton, Alberta. O concerto foi promovido para arrecadar fundos em benefício da construção de uma escola em "Cinco Pinos", na Nicarágua. Os alunos visitaram a Nicarágua e voltaram empenhados em ajudar na construção de uma nova escola. O concerto foi promovido em parceria com a "Nova Música". A orquestra da Nova Música, foi fundada em 1982 por adultos interessados em continuar o ensino de música para jovens. Há também muitos adultos, inclusive da terceira idade, que participam da orquestra. Foi uma apresentação linda com clássicos como Handel, Fauré, Mozart e Sullivan. A apresentação encerrou-se com classicos de natal!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Celebrando o inverno!

The Winter!

The winter is coming, people say me
You must be prepared for gray and windy days!
The winter is coming! What can it bring to me?
Snow, cold, windy...maybe, another kind of beauty, I think.

The winter is coming! People remember me!
What can we learn with it? The most important thing,
It is time to be close, quite and just wait and see
We can learn a lot with it!

The winter arrived! People say me!
Now I can see the snow and
The most beautiful white I have never seen!
Now I can understand what the winter can teach me

It is not time to plant. It is only time to be quiet,
To think and reflect about everything!
Just wait and see! The winter is weaving
A new season, with new flowers, new dreams!

Edmonton, Nov. 11, 2008
My special remembrance first’s snow day!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Um pouco mais da noite de poesias!



Descontração...

Poesia...

Sabor...

e Amizade!

Noite de Poesias!

No último domingo participei de um encontro diferente: a "noite da poesia"! Um econtro marcante que contou com a participação de alunos de diferentes países que estão em Edmonton, para o doutorado e pós-doutorado. São alunos da Alemanha, França, Iran, Líbia, Brasil, Uruguai, Polônia...acho que não esqueci ninguém! Cada um poderia compartilhar dois ou mais poemas. Os poemas foram apresentados, inicialmente, na língua materna de cada um e em seguida em inglês. O iteressante é que deveríamos contar um pouco da estória do poema, do autor e dizer o motivo da escolha do poema a ser compartilhado...foi um experiência muito interessante especialmente por poder compartilhar diferentes experiências de viver em outro país.
O grupo brasileiro não deixou faltar Vinícius de Morais, Carlos Drumond de Andrade e Manuel Bandeira... além de ler os poetas brasileiros, ainda cantamos músicas de Tom Jobim, Chico Buarque e Caetano Veloso, entre outros... A poesia foi acompanhada de um delicioso jantar com pratos brasileiros: bobó de camarão, empadão de palmito, bolinho de bacalhau... e de sobremesa... manjar dos deuses e mousse de maracujá! Tudo foi regado com vinho, suco de goiaba "jandaia" e chá... afinal, o grupo era bem eclético!!! Foi divertido, emocionante e lindo! Amei esta experiência... fica aqui o desafio para os meus amigos do Brasil... uma coisa tão simples... mas tão significativa!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Lado Oculto da Globalização!



Sinopse do Livro: “O lado oculto da globalização” de Tom Sine.
A síndrome da semente de mostarda/Como defender-se dos valores da nova ordem mundial/A Aldeia Global

O mundo vive um complexo momento histórico de transição orientado pelo fenômeno da globalização e da pós-modernidade. Valores antes considerados absolutos, autênticos e incontestáveis passaram a ser questionados, esvaziados ou simplesmente descartados. Trata-se da era da comunicação instantânea, das refeições rápidas, das soluções imediatistas, do consumo desenfreado, da valorização da realidade aparente, do ter em detrimento do ser. Em O lado oculto da globalização, Tom Sine explora o impacto real e provável desse fenômeno atual sobre a identidade e a missão da Igreja. O autor não se limita a alertar, a comentar ou a criticar a realidade que se instala rapidamente. Neste estudo, ele propõe diretrizes visando mudanças radicais na Igreja, de modo a minimizar os efeitos nocivos desse materialismo global que já encontra guarida no corpo de Cristo.
As rápidas transformações vêm lançando cristãos e igrejas numa viagem alucinada. Para compreendê-las, Tom Sine propõe maneiras de reinventar o modo de viver e praticar a fé, a fim de prever as conseqüências danosas e reagir com criatividade às oportunidades e aos desafios do futuro globalizado. Líderes das nações mais poderosas têm-se reunido para discutir a globalização da economia mundial, dos serviços, da disseminação da informação, e dos mercados financeiros. Enquanto isso a opinião pública mundial se divide em demonstrações de passividade, indiferença, alienação ou de acaloradas discussões pró e contra esse processo, irreversível e em pleno desenvolvimento.
A questão, portanto, não é mais se a globalização deve ou não ocorrer, pois ela já é um fato, mas de que mecanismos pode-se lançar mão para enfrentar essa realidade que vem se instalando e evitar os efeitos nocivos sobre os mais diversos segmentos da sociedade, inclusive a Igreja.
Tom Sine discute o direcionamento da cultura global, sua influência sobre a Igreja e, acima de tudo, como os cristãos podem reagir com criatividade e eficácia. Não se trata de uma simples crítica, mas da apresentação de possíveis soluções práticas para reflexão. "Os cristãos devem repensar os pressupostos básicos da globalização, renovando a prioridade da comunidade e da espiritualidade sobre o individualismo, o consumismo e o materialismo", afirma um especialista em economia e negócios. Em suma, a Igreja não pode se deixar levar pelos ventos do conformismo, mas deve partir para uma autocrítica séria e profunda sobre os rumos que a Igreja precisa tomar nestes novos tempos.
O autor estimula os cristãos a adotarem um estilo de vida envolvido com os ensinamentos de Cristo e afinado com os desígnios de Deus. O Lado oculto da globalização é, portanto, um manual para o discipulado criativo. Alerta e prepara os cristãos para os desafios deste terceiro milênio, que traz em seu esteio, além do fenômeno da globalização, os conceitos relativistas da pós-modernidade.
Sobre o autor: Tom Sine é escritor, professor e consultor internacional de organizações cristãs e seculares para pesquisas em futurologia. É autor renomado e Ph.D. em história dos Estados Unidos pela Universidade de Washington. Lecionou na Universidade de Washington, na Seattle Pacific University e no Fuller Theological Seminary. Dirige a Mustard Seed Associates e mora em Seattle com sua esposa, Christine.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sobre sabedoria e simplicidade!


"Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só."

"Jesus contava parábolas sobre a simplicidade. Falou sobre um homem que possuía muitas jóias, sem que nenhuma delas o fizesse feliz. Um dia, entretanto, descobriu uma jóia, única, maravilhosa, pela qual se apaixonou. Fez então a troca que lhe trouxe alegria: vendeu as muitas e comprou a única.
Na multiplicidade nos perdemos: ignoramos o nosso desejo. Movemo-nos fascinados pela sedução das 10.000 coisas. Acontece que, como diz o segundo poema do Tao-Te-Ching, “as 10.000 coisas aparecem e desaparecem sem cessar.“ O caminho da multiplicidade é um caminho sem descanso. Cada ponto de chegada é um ponto de partida. Cada reencontro é uma despedida. É um caminho onde não existe casa ou ninho. A última das tentações com que o Diabo tentou o Filho de Deus foi a tentação da multiplicidade: “Levou-o ainda o Diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a sua glória e lhe disse: ‘Tudo isso te darei se prostrado me adorares.’“ Mas o que a multiplicidade faz é estilhaçar o coração. O coração que persegue o “muitos“ é um coração fragmentado, sem descanso. Palavras de Jesus: “De que vale ganhar o mundo inteiro e arruinar a vida?“ (Mateus 16.26).
O caminho da ciência e dos saberes é o caminho da multiplicidade. Adverte o escritor sagrado: “Não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne“ (Eclesiastes 12.12). Não há fim para as coisas que podem ser conhecidas e sabidas. O mundo dos saberes é um mundo de somas sem fim. É um caminho sem descanso para a alma. Não há saber diante do qual o coração possa dizer: “Cheguei, finalmente, ao lar“. Saberes não são lar. São, na melhor das hipóteses, tijolos para se construir uma casa. Mas os tijolos, eles mesmos, nada sabem sobre a casa. Os tijolos pertencem à multiplicidade. A casa pertence à simplicidade: uma única coisa.
Diz o Tao-Te-Ching: “Na busca do conhecimento a cada dia se soma uma coisa. Na busca da sabedoria a cada dia se diminui uma coisa."
Diz T. S. Eliot: “Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?"
Diz Manoel de Barros: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar. Sábio é o que adivinha."
Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir.
O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um...
A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.

Extraído de "A casa de Rúben Alves" leia o texto completo em http://www.rubemalves.com.br/sobresimplicidadeesabedoria.htm

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O poder da escola:

"As crianças são pequenos pesquisadores que experimentam e buscam respostas para as muitas perguntas que fazem sobre este mundo ainda tão cheio de mistérios. Constroem e reconstroem teses sobre o funcionamento dele, da natureza e da vida. Sentem-se livres e entusiasmadas para questionar, argumentar e experimentar todas as coisas que estão a sua volta.
Este pesquisador curioso não para, não se contenta com os objetos que estão próximos dele, vai além e viaja. Ao dominar a palavra, enriquece seus pensamentos e alça vôo no mundo das idéias. Se antes brincava com seus brinquedos, agora brinca também com palavras.
Rubem Alves dá um exemplo ao falar de sua neta Mariane e sua experiência com as bolinhas, palavra pela qual ela identifica a bola de gude, a ervilha, a lua e as estrelas. Ele diz que ela aprendeu a brincar com as palavras, a fazer o que os poetas fazem, metáfora.
Ao ingressar na escola, as crianças e seus pais pensam que elas irão progredir, do não conhecimento para a aquisição do conhecimento que é tão valorizado pela sociedade. A criança que é livre para conhecer, criar, brincar com objetos e que se diverte com suas fantasias, ao adentrar na escola é convidada a deixar todas estas capacidades do lado de fora das salas de aula. Inicia-se assim o processo de padronização, todas as crianças serão educadas para agir, falar, escrever e até pensar igual.
Não há mais tempo para exploração, brincadeiras, o aprender com prazer. Os alunos devem passar pela tortura de repetir, copiar e decorar. Agora o aluno não segue mais seus interesses, pelo contrario, só faz aquilo que o professor mandar.
A criança perde toda sua autonomia criadora, fala frases feitas, decora conceitos que para ela nada significam e tem medo de ousar, pois o taxativo “certo e errado” a amedronta.
Na escola a criança “aprenderá” varias coisas, mas o mais importante não lhe será ensinado, o mais importante foi esquecido, a escola não ajuda o aluno desenvolver sua competência cognitiva, a de pensar. Ao invés disso são ensinadas respostas certas, para as quais não é necessário pensar, basta o exercício de memória. Quando consideramos a autonomia como objetivo educativo, lembramos que:
é preciso ensinar os alunos a pensar, e é impossível aprender a pensar num regime autoritário. Pensar é procurar por si próprio, é criticar livremente e é demonstrar de forma autônoma. O pensamento supõe então o jogo livre das funções intelectuais e não o trabalho sob pressão e a repetição verbal (PIAGET, 1998).
Não podemos permitir que o professor detenha controle da conduta, das atitudes e do saber das crianças. Quando as crianças sofrem coerção dos adultos, numa relação de respeito unilateral, acabam acreditando que somente eles têm razão e suas afirmações são consideradas verdades. A autoridade adulta sobre o pensamento da criança não apenas prescinde de verificação racional, mas também retarda freqüentemente o esforço pessoal e o controle mútuo dos pesquisadores (PIAGET, 1998, p. 118)."


Autores: Ana Paula Salvador Werri e Adriano Rodrigues Ruiz in "Autonomia como objetivo na educação."

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Lost In Translation!

In Lost in Translation, Eva Hoffman conta a estória de sua vida. Hoffman, quando garota queria ser escritora e ainda criança tornou-se uma ávida leitora, apropriando-se de cada estória que ela lia como se literalmente pudesse entrar nelas. "Eu amo palavras", ela explica, "na medida em que elas correspondem ao mundo, na medida em que me dão lucidez. Quanto mais palavras eu tenho mais precisa se torna a minha percepção - e essa lucidez é uma forma de alegria." Em Lost in Translation, Hoffman reconta sua experiência como garota na Polônia, período que ela chama de "paraíso", sua imigração para o Canadá, quando estava com 13 anos, período que ela chama de "exílio" e o efeito que esta mudança causou no desenvolvimento de sua identidade; à fase adulta Eva chama de "novo mundo". Foi uma leitura emocionante e gratificante. A experiência de Hoffman ajuda-nos a imaginar como um Currículo Humanístico em desenvolvimento pode ser tanto desejável como possível. A leitura deste livro proporcionou uma verdadeira viajem onde pude pesquisar eu mesma como pessoa, professora, "curriculum maker" e pesquisadora. Valeu a pena!

domingo, 30 de novembro de 2008

Um fim de semana especial!

Fui convidada para passar um final de semana na casa de uma colega de curso e parceira de trabalhos aqui na Universidade de Alberta, Lenora Lemay. Lenora trabalha na Hope Foundation" uma instituição que desenvolve um trabalho lindo com crianças e jovens. Nas últimas semanas nos encontramos várias vezes para conversarmos sobre "Lost in Translation", o livro que lemos para fazermos um dos trabalhos finais. Hoje posso dizer que Lenora é mais que uma colega. Nos tornamos amigas, compartilhando nossas estórias de vida e nossas experiências. Rimos, choramos, conversamos, comemos, enfim, tivemos um momento ímpar de troca, de parceria e de crescimento como pessoas, professoras, "curriculum makers" e principalmente como pesquisadoras de nós mesmas!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma experiência nova!

Hoje foi meu primeiro dia de comida japonesa! Sempre relutei em experimentar comida japonesa mas hoje, não pude adiar. Estávamos comemorando o encerramento das aulas de conversação. A proposta era termos uma aula prática, em ambiente real, onde tivéssemos que usar a língua inglesa para fazer nossos pedidos, conversar com os garçons, pagar nossas contas, pedir informações, em uma situação real! Foi uma experiência fascinante! Para mim o desafio foi duplo porque, nunca tinha comido em um restaurante japonês antes, especialmente, nunca tinha usado "sticks", aqueles benditos pauzinhos! E não é que consegui! Afinal, se eu não conseguisse usar os "sticks"eu ficaria com fome! Tive que praticar um pouco antes mas, claro que consegui! Eu comi até arroz! Bom, nem precisa dizer que tive que tirar os sapatos, outra experiência nova para mim, especialmente em um restaurante; além de sentar no chão, claro! Descobri uma coisa interessante, debaixo da mesa, pelo menos neste restaurante, tem um lugar para colocar as pernas. Na verdade a gente senta no chão mas, existe um "buraco" debaixo da mesa! Ficou fácil! Amei a experiência! Foi gratificante, além de divertido! Aprendi muito durante esta aula especial!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Um presente especial!

Clara! É uma menina tão meiga tão doce e muito especial. Ela me fez esse poema, um lindo presente que gostaria de compartilhar com todos os amigos e amigas. Clara tem apenas 10 anos. Ela diz que sonha em ser escritora... não precisa sonhar mais querida... você já é uma escritora! Só falta ficar grande!!!


Tia Naildir!

Parabéns

Parabéns pelo seu dia.
E que seja só alegria!
Desejo sinceramente que o Senhor
Lhe conceda infinito Amor!

Que em sua vida estudiosa
Você seja muito vitoriosa!
Você é uma mulher bastante inteligente
E ao Senhor reverente!

Você é uma mãe dedicada
E como eposa é bem delicada!
Você como minha orientadora
É a melhor incentivadora!

Fiz tudo isso para você Tia Naildir, com o maior amor!
Gostou?

Se gostei?? Amei! Obrigada por todo o carinho e dedicação. Que bom que você me vê assim... Que o papai do céu me ajude a ser, de fato, esta pessoa!

Um dia muito especial!


Um ano mais de vida guardou-me o Senhor!
De coração dou graças pois, mais um ano passa, a Deus mil graças dou!




Quem sou eu, agora?

Sou um pouco do que aprendi, do que vivi
Do que sonhei, do que senti!
Sou um pouco de tudo,
Dos amigos que tive, das músicas que ouvi
e dos livros que li!
Tenho um pouco de tudo em mim
Presente, passado, e futuro!
Um pouco de saudade, nostalgia,
sonho, realidade!
Quem sou eu, agora?
Sou o que eu sinto. Mais tranquila
Confiante ou madura, pode até ser!
Sei que ainda tenho, dentro de mim,
Um desejo grande, uma vontade, um querer!
De ser melhor cada dia, cada instante, cada amanhecer!
De olhar sempre para frente sem me preocupar
Com o tempo que virá!
Quantos anos mais? Não quero saber.
Só sei que quero viver, amar, e ter…
Paz. Muita Paz!

By Naildir

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sobre a vírgula




Espetacular a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).



Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões...
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.


A vírgula pode ser ofensiva.
Não quero comprar seu porco.
Não quero comprar, seu porco.

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O tempo não para!

Tenho refletido muito sobre a vida e sobre o tempo. O tempo passado, o tempo presente e o futuro! A única certeza que temos: o tempo não para!
Como passa rápido! Quando assustamos...
já não há mais tempo, não há mais vida!

O mundo dá muitas voltas em cada volta que ele dá
Parece que nós estamos sempre ocupando o mesmo lugar
Mas, não é isso que acontece, a cada instante a gente envelhece
A cada instante o peso do tempo se faz sentir!

Retratos amarelados, rostos mudados é o que se vê
Crianças crescem depressa tornam se grandes isso porque
Vai se cumprindo a lei do destino, querem adultos querem meninos
A cada instante o peso do tempo se faz sentir!

Por isso em cada volta que no espaço o mundo dá
Preciso de melhor forma a minha vida aproveitar
Preciso sinceramente, ser mais amigo, ser mais crente
Dar minha vida por outras vidas e depois, partir!
(Autor desconhecido)

domingo, 23 de novembro de 2008

Saudade ou Nostalgia?


Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal.


Nostalgia, é um sentimento que surge apartir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida. O interessante sobra a nostalgia, é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e nao diminui como o sentimento da saudade, exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a saudade.
Na cultura de massa, a nostalgia ou [retrofilia] é separada por décadas (como [nostalgia 80] ou [nostalgia 90]), representando o conjunto de produtos culturais de uma época, como filmes, brinquedos, etc, geralmente destinados a crianças e adolescentes. Esta nostalgia começa, naturalmente, assim que a década termina, e se manifesta em atitudes como guardar e colecionar objetos antigos, ou apenas se interessar por discussões e leituras sobre o tema. Esse fenômeno ocorre porque, diante do mundo adulto, é comum recordar a infância como forma de escapismo. Além das lembranças individuais, há também a dos produtos culturais da época, criando uma identidade nostálgica entre pessoas de mesma idade. (Extraído)


Saudade e nostalgia! No momento, estes dois sentimentos moram dentro de mim!

sábado, 22 de novembro de 2008

Arriscar mais... complicar menos!

I have no words to say what I am feeling now!
I have no words!
I have no!
I have!
I.


Epitáfio
Titãs

Devia ter amado mais, ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar
Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pedras no caminho...


Hoje amanhecemos com neve! Quando estava caminhando no campus, observei um homem jogando cascalho, pequenas pedrinhas, no caminho. Fiquei intrigada mas logo percebi que o objetivo das pedrinhas é dar mais segurança para quem caminha na neve. Sem as pedrinhas, fica bastante escorregadio e difícil de equilibrar. Ao andar sobre as pedrinhas percebi como elas ajudam neste sentido. Interessante, temos muito o que aprender com as pedras! Eu aprendi que as pedras não devem ser vistas apenas como obstáculos; elas podem ser usadas como apoio, dando mais segurança ao caminhar. Click na foto para ver as pedrinhas!


No Meio do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra
no meio do caminho
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade
In Alguma Poesia
Ed. Pindorama,
1930© Graña Drummond

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre estórias e memórias!

Onde estão as minhas estórias? Cheguei a pensar que tinham sido roubadas, ou furtadas da minha memória! Ou é a minha memória que já não há? Comecei a procurar, a buscar e a abrir cada sala, cada mala, cada espaço que há! Achei uma, bem pequinininha! Que pena, esta não era minha!
Continuei a minha busca e, depois de tanto procurar em minha infância fui parar: quem sabe aqui poderei encontrar? Com certeza não há como errar, afinal, infância é lugar de estória morar. E assim continuei minha busca sem parar. Ja quase a desesperar, pude enfim encontrar! Estão aqui! Sim, todas elas bem guardadas, embrulhadas, algumas um pouco empoeiradas, cansadas de tanto esperar alguém chegar para contá-las. Comecei então a abrir uma a uma e num instante percebi, quantas cores, quantos sabores e quantos amores que já nem me lembrava mais! São estórias de criança de alguém que já não sou mais.

Não consigo descrever o sentimento, a alegria, e a euforia que vivi naquele dia. Não posso esconder também a dor e o pesar de saber que, por tanto tempo, elas ficaram tão sozinhas, tão guardadas a me esperar. Ainda bem que o tempo não conseguiu apagar. Ainda há muitas estórias que poderei contar. E o bom da estória é que, quando achamos uma, outras aparecem para comemorar! E assim, no final de uma estória, muitas outras estórias há.
Foi só começar contar que apareceram minhas estórias de adolescer, que são estórias de crescer e de aprender a viver; estórias de lugares e pessoas especiais; de fantasias, de vontades de sonhos e muito mais, não dou conta de contar. Vou guardar bem as chaves. Porque vou querer voltar, visitar cada uma e assim, devagar e com calma, poder uma a uma, contar e recontar.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Onde estão minhas estórias?

Ando a procurar minhas estórias! Já contei tantas e agora? Por que tenho tanta dificuldade em encontrar? Sempre me pareceu tão fácil! Mas, pensando bem, as estórias que eu contava não eram minhas, eram estórias outras. Agora, que desejo as minhas estórias contar elas parecem encravadas, atoladas na memória. Não sei porque tanto sofrer afinal, são apenas estórias e estórias existem para se contar. Acho que preciso ensaiar, treinar, exercitar, botar minha memória para trabalhar... afinal que eu tenho minhas próprias estórias, isso eu tenho, e sei que elas estão lá, em algum lugar, só preciso recordar.
Lembrar e contar... um processo de criação, de composição! Sinto que estou prenhe de uma grande estória que imagino bonita; de uma idéia, de uma vontade, de uma necessidade de escrever e de dizer. Mas quero um parto sem dor, sem traumas sem rancor. E mesmo sabendo que as estórias são tão grandes, tão fortes e marcantes insisto em dizer: quero apenas contar estórias não quero sofrer e sim recordar e dizer, uma a uma, tranquila e serenamente e, se posível, com uma boa dose de amor.

By naildir

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Palavreando!

A palavra, principalmente a palavra escrita, tem sido minha grande companheira! Este poema é uma homenagem a todas as palavras que conheço e às palavras novas que estou conhecendo!


Todas as Palavras!

Gosto da palavra cantada
Da palavra falada, da palavra sentida.
Gosto da palavra escrita, da palavra dita,
Da palavra com vida!
Gosto da palavra amiga, da palavra cantiga,
Da palavra vivida!
Gosto da palavra com gosto,
da palavra com cor, da palavra com sabor!
Gosto da palavra que brinca, da palavra que chora,
Da palavra que grita, da palavra que devora
As coisas tristes da vida!
Gosto da palavra que sonha
Da palavra que canta e da palavra que encanta!
Gosto da palavra que cala, da palavra que escuta
Da palavra que luta para ser Palavra.
Gosto de palavras, novas ou usadas.
Gosto de todas as palavras!


By naildir
Edmonton, 15/11/2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Amigo - procura-se!

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinicios de Morais

domingo, 16 de novembro de 2008

Refletindo sobre o diálogo!

"O diálogo é conceito-chave e prática essencial na concepção freireana. Paulo Freire comenta seu entendimento a respeito do diálogo: “para pôr o diálogo em prática, o educador não pode colocar-se na posição ingênua de quem se pretende detentor de todo o saber, deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo, reconhecendo que o analfabeto não é um homem perdido, fora da realidade, mas alguém que tem toda uma experiência de vida e por isso também é portador de um saber”.(Paulo Freire: Uma Biobibliografia, 1996.) Para Freire, o diálogo não é apenas um método, mas uma estratégia para respeitar o saber do aluno que chega à escola. É condição básica para o conhecimento. O ato de conhecer, segundo ele, "dá-se num processo social e o diálogo é, justamente, uma mediação deste processo. Freire criticou veementemente o monólogo existente nos círculos educacionais vigentes, introduzindo o conceito do diálogo, fundamentando-o filosoficamente, quando diz: "Educador e educandos (...), co-intencionados à realidade, se encontram numa tarefa em que ambos são sujeitos no ato, não só de desvendá-la, criticamente e, assim, criticamente conhecê-la, mas também no de recriar este conhecimento". O diálogo, na teoria freireana, é interpretado como essência da pedagogia libertadora, sendo essa uma situação gnosiológica e se definindo como a essência do conhecimento".
(Adaptado) Paulo Freire: Uma Biobibliografia, 1996./ Freire P. Pedagogia do oprimido. 29º ed. São Paulo (SP): Paz e Terra; 2000. p.52-61

sábado, 15 de novembro de 2008

Poetando ou inventando!?

Enquanto aguardo o tempo do abraço, fico exercitando minha criatividade. Não sei se de tanta vontade acabei imaginando um outro jeito de abraçar! É o abraço virtual que usa palavras, sentimentos e sonhos!

ABRAÇO

O que lembra um abraço?
Lembra fita
Lembra laço!
Lembra mão e braço
Num abraço que mais parece
Um amasso
Um encontro que marca
Um tempo, um passo.

Quem abraça?
Quem sente falta
Quem viaja, quem regressa
Quem ama e não tem pressa!
Quem é assim
Abraça o tempo todo
Se amanhece ou anoitece

O abraço liga
Envolve e abriga
uma vontade escondida
Uma amizade,
uma vida!

Braço amigo
Abraço querido
Que diz sem palavras
Te quero comigo
Bem perto, tão certo
Que vivo querendo
Sempre voltar
E mais uma vez
Poder abraçar!



By naildir
Edmonton, 11/11/2008

Crossing borders! (cruzando fronteiras)

Sou uma pessoa cruzando fronteiras, rompendo barreiras, extrapolando meus próprios limites para me conhecer um pouco mais como pessoa, como professora, como pesquisadora e agora, como "curriculum maker". Tenho sido, dia a dia, desafiada a refletir sobre minhas experiências com o objetivo de encontrar respostas para tantas perguntas que emergem ao longo desta jornada. Tenho refletido sobre os lugares e os espaços que tenho ocupado, as experiências que tenho vivido e especialmente, tenho dialogado muito comigo mesma e com os diferentes autores que tenho lido. Já dizia Paulo Freire que é no processo dialógico, que desvelamos o conhecimento. O diálogo é, portanto, condição básica para o conhecimento. Eu pergunto, qual é a finalidade do conhecimento? Miguel Arroyo me responde, a finalidade do conhecimento é conhecer-nos a nós mesmos! Aliás, este era o compromisso da primeira pedagogia: "conheçe-te a ti mesmo"! Who am I now? I am a person crossing borders to know myself!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tempo de aprender!


Sei que há tempo pra tudo, inclusive para aprender. Este é o meu tempo de aprender! Tenho aprendido tanta coisa nos últimos anos, especialmente nos últimos meses. O melhor de tudo é que estou aprendendo a me conhecer. Como tenho ficado muito só, tenho tido tempo de refletir, de conversar comigo mesma enfim, de me conhecer. Estou gostando muito desta experiência porque, além de pensar mais em mim mesma, tenho tido tempo de pensar no outro, ou nos outros que são meus filhos, meu esposo, meus amigos! Lembro-me do sábio Salomão que disse: "tudo tem um tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu, tempo de plantar, tempo de edificar, tempo de chorar, tempo de buscar, tempo de guardar, tempo de estar calado, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar". Tenho sentido falta de abraço! Agora sei o quanto é importante afastarmo-nos do abraço. Não é bom mas, só assim, aprendemos o valor que um abraço tem. Podemos aprender muito enquanto aguardamos o tempo de rir, o tempo de colher o que plantamos, o tempo de abraçar, o tempo de falar, o tempo de amar! Só assim encontraremos o tempo de paz, com nós mesmos e com os outros.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Participando de diferentes atividades!



Hoje participei de um "writing workshop" promovido pelo departamento de Estudos e Políticas Educacionais, com objetivo de atender aos alunos internacionais da Faculdade de Educação. O workshop foi ministrado pelo professor, Stephen Kuntz. Foi uma atividade muito interessante. Fico imaginando, como poderíamos desenvolver atividades semelhantes para os nossos alunos.

Ontem, pude participar de um seminário promovido pelo "Instituto Internacional de Metodologia Qualitativa". O instituto abre espaços para que professores e pesquisadores possam compartilhar seus estudos. É um momento riquíssimo que conta com a participação de alunos, professores e pessoas da comunidade que se interessam pelo tema. O pesquisador apresenta seu trabalho, como em uma sessão de comunicação, as pessoas podem fazer perguntas, contribuições e sugestões e no final, todos aprendem muito!

O mais importante e curioso, é que tanto o workshop, como o seminário, aconteceram na hora do almoço! E mesmo assim, nos dois momentos, foi significativa a particapação das pessoas. Hoje, ouvi um professor dizer, "se tiver uma pessoa presente já vale a pena!"

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dois lugares interessantes!

Esta semana tive oportunidade de conhecer dois lugares muito interessantes. Primeiro conheci a "Hope Foundation", depois o IIQM - International Institute for Qualitative Methodology".
"Dedicated to the Study and Enhancement of Hope"
The Hope Foundation of Alberta, a research centre affiliated with the University of Alberta, is a registered non-profit organization dedicated to understanding and enhancing hope in individuals, families, and institutions. We offer research opportunities, specialized counselling services, speakers, workshops, and programs for children and youth.
This the Hopehouse! http://www.ualberta.ca/HOPE/
O segundo lugar que conheci foi o IIQM:
The International Institute for Qualitative Methodology (IIQM) is an interdisciplinary institute, under the auspices of the Faculty of Nursing, at the University of Alberta, in Edmonton, Alberta, Canada.
The institute was founded in 1998, with the primary goal of facilitating the development of qualitative research methods across a wide variety of academic disciplines. Faculty, postdoctoral fellows, and students at the institute conduct research that is directly related to methodological development. http://www.iiqm.ualberta.ca/

Minha professora, Jean Clandinin:



Dr. D. Jean Clandinin
Professor, Faculty of Education, University of Alberta
Jean Clandinin (BA University of Alberta, MEd University of Alberta, PhD University of Toronto) is a Professor and Director of the Centre for Research for Teacher Education and Development (CRTED) in the Faculty of Education. The CRTED was established in 1991 as a Faculty wide centre for research for teacher education. The Centre draws together diverse people, including graduate students from across campus, faculty, research assistants, principals, social workers, medical personnel, and teachers. Many members of the CRTED have been involved with IIQM activities and conferences. Since 1997, Dr. Clandinin has been a University of Alberta Senior Scientist for the International Institute for Qualitative Methodology. Dr. Clandinin presented several times at Thinking Qualitatively and Advances in Qualitative Research conferences. Several of her former doctoral students have had their dissertations published by Qual Institute Press. She has also worked closely on the outstanding dissertation award committee.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

It's winter! The snow arrived!!!


Meu primeiro dia de neve...

não dá pra falar....
só vendo!!
É tão lindo!!!

Click na foto!!

Um sonho!!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Sobre homens e moluscos"


Postei aqui, apenas uma parte do texto: sobre "homens e moluscos", de Rúbem Alves. Minha intenção é excitar sua curiosidade para que você leia o texto todo. Logo abaixo você encontrará o link. Não se contente apenas com este fragmento!

"O pensamento se desenvolve como ferramenta para construirmos as conchas que a natureza não nos deu. O corpo aprende para viver. É isso que dá sentido ao conhecimento. O que se aprende são ferramentas, possibilidades de poder. O corpo não aprende por aprender. Aprender por aprender é estupidez. Somente os idiotas aprendem coisas para as quais eles não têm uso. É o desafio vital que excita o pensamento. E nisso o pensamento se parece com o pênis. Não é por acidente que os escritos bíblicos dão ao ato sexual o nome de "conhecimento"... Sem excitação, a inteligência permanece pendente, flácida, inútil, boba, impotente. Alguns há que, diante dessa inteligência flácida, rotulam o aluno de "burrinho"... Não, ele não é burrinho. Ele é inteligente. E sua inteligência se revela precisamente no ato de recusar-se a ficar excitada por algo que não é vital. Ao contrário, quando o objeto a excita, a inteligência se ergue, desejosa de penetrar no objeto que ela deseja possuir."


Rubem Alves, 68, educador, psicanalista e escritor, é professor emérito da Unicamp, autor de "A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir" (Papirus), entre outros. www.rubemalves.com.br

domingo, 9 de novembro de 2008

Só preciso atravessar a rua...



A casa (cinza) onde moro.
e do outro lado da rua.. o campus universitário!

Quando estava me preparando para vir pra Edmonton, fiquei preocupada sem saber onde eu iria morar. Ainda bem que enquanto isso, o Senhor estava preparando um lugar bem especial para mim. Só preciso atravessar a rua e já estou no campus. Ando mais um pouquinho dentro do campus e já estou no "Education Center". Já estou quase me sentindo em casa! O problema maior é a saudade!

Cada um de nós compõe a sua estória!

Tocando em Frente
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou
Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Sobre a vida!

“O mais importante e bonito do mundo é isto; que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou.”
"(...) Viver - não é? - é muito perigoso. Porque aprender a viver é que é o viver, mesmo. O sertão me produz, depois me enguliu, depois me cuspiu quente da boca... O senhor crê na minha narração?"

João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas

sábado, 8 de novembro de 2008

Palavra Cantada!

Amei essa música do grupo Palavra Cantada: "Fome Come". Lembrei de todas as crianças que conheço...


E você? Tem fome de que?

Fome Come

Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é percistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente
No passado e no presente
A fome é sempre descontente

Fome come, fome come
Se vem de fora ela devora ela devora
(qualquer coisa que alimente)
Se for cultura ela tritura ela tritura
Se o que vem é uma cantiga ela mastiga ela mastiga
Ela então nunca discute só deglute só deglute
E se for conversa mole se for mole ela engole
Se faz falta no abdome fome come fome come

Gente eu tô ficando impaciente
A fome sempre é descontente
Toda fome é tão carente
Qualquer coisa que alimente
Come o amor que a gente sente
Come o amor que a gente sente

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cruzando fronteiras!


Tenho cruzado algumas fronteiras ultimamente! Por último, literalmente falando, cruzei as fronteiras do meu país e vim para o Canadá. Estou fazendo o meu curso de mestrado em Uberlândia - MG. No início do ano, fiquei sabendo de um programa de intercâmbio. Quando minha orientadora falou a respeito pensei que era uma brincadeira mas, logo percebi que ela estava falando sério! Tomei as providências e me inscrevi no programa. Sabia que seria muito difícil e, no fundo, não acreditava nesta possibilidade. Minha orientadora dizia: "você já ta fazendo as malas?" Que malas, eu pensava, não será necessário. Afinal, não conhecia nenhuma estória de bolsa de estudos para mestrandos. Levei um susto quando recebi o e'mail confirmando. Em um mês tive que me organizar, inclusive apressar o processo de qualificação. E mesmo sabendo que era verdade, no fundo, não conseguia imaginar como seria, deixar o meu país, minha família, enfim, deixar tudo para viver uma experiência tão diferente e única em toda a minha vida. Não conseguia me imaginar conversando, lendo, escrevendo e usando uma outra língua em uma situação tão real! De fato, tenho cruzado muitas barreiras. Barreiras físicas, emocionais, intelectuais, linguisticas e culturais! Mas, apesar de toda a dificuldade, posso dizer: tem valido a pena sim! Uma lição para toda a vida, como pessoa, como estudante e como professora também. Fico encantada com a receptividade e o carinho com que todos aqui me receberam. Serão seis meses que mudarão a estória da minha vida! Já passaram dois! São muitas as experiências e as estórias que tenho vivido aqui. São inúmeras as experiências e estorias de vida de outras pessoas que conheci. O resultado desse encontro de diferentes estórias e de diferentes experiências é que uma nova estória está sendo construída! É enorme o desejo de compartilhá-la com vocês! Até breve!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Brincando com as palavras!

Hoje, brincando com a Natália pelo MSN, convidei-a pra ser minha parceira e
juntas, brincando com as palavras, escrevermos um poema! Eu falava uma frase, ela respondia com outra... no final, vejam só o que virou!?!



Mãe e Filha!

É diferente o jeito da gente!
Bem diferente... sou mais inteligente!
Eu sou mais exigente!
Eu sou tão inocente!

Mãe gosta de cobrar!
Filha adora inventar.
Mãe gosta de perguntar,
Filha gosta de aprontar!

Quando junta as duas então
Ah, não sei não!
Tudo pode acontecer
Muita coisa que é diferente
Desaparece derepente!

Mãe e Filha
Sempre juntas
Cobrando e iventando,
Perguntando e aprontando!
E pra terminar
Falta uma palavra pra rimar
Que tal recomeçar?

Mãe e Filha...
Bem diferente o jeito da gente
Igual mesmo só a vontade
De ser gente!

By naildir e natália
04/11/2008.

Nossa Língua! Quanta estória!

O grupo "Palavra Cantada" compõe músicas muito interessantes para crianças mas... gente grande também pode apreciar, cantar, contar e recontar para muita gente!

"Gramática"

O substantivo
É o substituto
Do conteúdo

O adjetivo
É a nossa impressão
Sobre quase tudo

O diminutivo
É o que aperta o mundo
E deixa miúdo

O imperativo
É o que aperta os outros
E deixa mudo

Um homem de letras
Dizendo idéias
Sempre se imflama

Um homem de idéias
Nem usa letras
Faz ideograma

Se altera as letras
E esconde o nome
Faz anagrama

Mas se mostro o nome
Com poucas letras
É um telegrama

Nosso verbo ser
É uma identidade
Mas sem projeto

E se temos verbo
Com objeto
É bem mais direto

No entanto falta
Ter um sujeito
Pra ter afeto

Mas se é um sujeito
Que se sujeita
Ainda é objeto

Todo barbarismo
É o português
Que se repeliu

O neologismo
É uma palavra
Que não se ouviu

Já o idiotismo
É tudo que a língua
Não traduziu

Mas tem idiotismo
Também na fala
De um imbecil

By Paulo: "Palavra Cantada"

sábado, 1 de novembro de 2008

Research Issues!


Imagine uma lugar onde você pode falar e ouvir as mais diferentes e interessantes questões de pesquisa, compartilhar experiências vividas como professor, pesquisador ou, simplesmente, como mãe, pai, avô! Imagine uma grande mesa de cozinha, onde você almoça, reencontra amigos e ouve estórias num clima bem descontraído! Um lugar onde você pode compartilhar suas crises, seus problemas profissionais, suas estórias de sucesso, suas leituras! Bom, este lugar existe e, neste momento, enquanto estou aqui no Canadá, tenho o privilégio de participar. É o "Kitchen Table", carinhosamente chamado pelas pessoas que participam do "research issues". Tenho aprendido muito com as pessoas deste lugar, especialmente com a forma como eles valorizam as oportunidades de trocar e compartilhar experiências vividas! O grupo se encontra uma vez por semana, toda terça-feira, das 12h30 às 14h00, exatamente no horário de almoço. Cada um leva a sua comida, seu lanche e, enquanto comemos, ouvimos estórias... compartilhamos e ainda somos intelectualmente, emocionalmente, fraternalmente, alimentados! "Kitchen Table!" Uma grande experiência de aprendizagem! No próximo encontro vou tirar uma foto para que vocês possam ter uma idéia da verdadeira "kitchen table!"

Horário de inverno no Canadá!


Começa hoje, 1 de novembro, o horário de inverno no Canadá. Diferente do Brasil, aqui, voltamos nossos relógios uma hora! Como no horário de verão, no Brasil, os relógios são adiantados uma hora, passa para 5 horas a diferença de horário entre Brasil e Canadá. É interessante como somos condicionados ao tempo! Isso me faz lembrar o capítulo 3 de Eclesiastes: "Tudo tem um tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo de céu!" O que podemos aprender com as estações do ano? Especialmente, o que posso aprender com um inverno tão rigoroso como este aqui? Sei que ainda terei resposta para esta e outras indagações! Por enquanto, o melhor do horário de inverno é que podemos ficar uma hora a mais na cama! Isso faz muita diferença, quando a temperatura está abaixo de zero grau! Bom horário de verão pra vocês e, bom horário de inverno para nós!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Palavras positivas, mudanças significativas!

Hoje é o dia Nacional do Livro! De presente, sugiro a leitura deste livro que me encantou!

Este é um livro destinado a todas as pessoas que desejam fazer com que a sociedade volte a valorizar a cortesia, as virtudes e a bondade regida por valores consagrados. E, como afirma Hal Urban, a linguagem é inegavelmente o melhor meio de que dispomos para alcançar esse objetivo. Aqui, ele aprofunda o capítulo 10 de As grandes lições da vida, intitulado "Palavras amáveis não custam nada, mas obtêm muito". Além disso, retoma com mais detalhes tópicos como humor, respeito e da gratidão, três outros recursos que podemos usar para aprimorar nossa linguagem. Segundo Urban, estamos rodeados de palavras espetaculares, positivas, que dizem sim à vida, e elas estão disponíveis! nada nos impede de usá-las no momento em que desejarmos. Essa é uma atitude divertida e recompensadora, pois um tratamento amável pode fazer toda a diferença. Quanto mais estivermos atentos à maneira como nos expressamos, maiores serão as chances de empregarmos palavras que dêem sustentação aos nossos relacionamentos. Antes de tudo, precisamos buscar o que as pessoas têm de positivo e, em seguida, dizer-lhes isso. Urban revela como empregar a linguagem para "sermos menos agressivos, menos temerosos, mais cooperativos e mais razoáveis". Isso corresponde à atitude de encorajar, elogiar, aplaudir, estimular e apoiar. Requer atenção e sensibilidade para enfatizarmos o que as pessoas fazem bem. E, ainda mais importante: dar-lhes motivos para celebrar a vida.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Poem:


Da janela do meu quarto...

Da janela do meu quarto vejo
Nuvens, aviões e pássaros.
Da janela do meu quarto vejo
Plantas, vida, liberdade!
Da janela do meu quarto...
Vejo grades...
Que não me impedem de ver
Possibilidades
De voar alto, de sonhar grande...
Com dias melhores
Sem distância, sem saudades!

Da janela do meu quarto vejo...
Nuvens,
Que lembram
A brevidade do tempo que passa!
Aviões,
Que me permitem voar alto!
Pássaros,
Que me lembram liberdade
De pensar, refletir e agir!
Plantas,
Lembrando-me que posso
Crescer, frutificar!
Sem perder de vista
Meus valores!
E crescendo,
Meus princípios firmar!
Da janela do meu quarto...
Sinto paz!
Vejo frutos!
Tenho sonhos!

By Naildir
Uberlândia, junho de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

A neve está chegando!

Sei que no Brasil, especialmente na região centro-oeste, está bem quente. Enquanto vocês ligam o ar condicionado para melhorar o clima eu ligo o aquecedor. A temperatura,aqui em Edmonton, tem variado entre 5 graus negativos a noite e 10 graus positivos durante o dia. Venta muito e a sensação é que está mais frio ainda. Ontem nevou um pouco. Foi a primeira vez que presenciei este fenômeno. Lindo! Mas tão frio!! Não foi por muito tempo mas foi o suficiente para ter uma idéia do que vem pela frente. Não é fácil adaptar afinal, tenho que me lembrar de luvas, casacos, meias, chapeu, "scarfs"...ufa! Bem diferente do Brasil. Não posso negar minha ansiedade, expectativa e nem o medo de enfrentar uma temperatura tão baixa! Difícil é sair da cama!

Cidadania Global!

Terminou ontem, sábado, a conferência que por 3 dias esteve discutindo "Educação e Cidadania Global". Eu amei o evento, não só pela oportunidade de conhecer pessoas diferentes mas, por saber que muitas pessoas, de várias partes do mundo, estão preocupadas com uma educação mais humana, que atenda às necessidades, especialmente dos grupos marginalizados. Melhor ainda foi saber que muitos professores brasileiros estão engajados nesta discussão e desenvolvendo, em suas práticas, atividades pertinentes ao tema em debate. Registro aqui o empenho e a dedicação de duas grandes professoras: prof. Ranilce Guimarães, que está em Edmonton fazendo o seu pós-doutorado e mostrando para os canadenses a garra, o dinamismo dos brasileiros que, como ela mesma disse, estão "humanizando um pouco mais o mundo"; a professora Vanessa Andreotti, brasileira que vive em Nova Zelândia, ensina na University of Canterburry - NZ, no entanto, é uma pessoa simples, acessível e muito dinâmica. Parabéns e um abraço a todos os brasileiros que participaram e se envolveram deixando marcas positivas e um exemplo de simplicidade para as pessoas que participaram do evento. Foi simplesmente um grande momento de reflexão e aprendizagem!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Paulo Freire no Canadá!


Notícias da conferência sobre “Educação e Cidadania Global”


Ontem foi a abertura do evento que conta com a participação de pessoas de várias partes do mundo! Na conferência de abertura, a prof. Dr. Ana Maria Araujo Freire, carinhosamente chamada de Nita, por seu esposo, destacou o importante trabalho de Paulo Freire na luta por uma educação justa e humana. Segundo Nita Freire, Paulo sempre lutou "de corpo e alma" denunciando a injustica e as desigualdades e, enunciando um mundo novo, mais justo e mais democratico. O professor Donaldo Macedo, em sua fala, ressaltou a saudade e a falta que o grande amigo Paulo Freire faz, dizendo ainda seu sentimento por Paulo não estar mais entre nós para ver a grandeza deste evento, e a importância deste tema. O evento discute principalmente a influência das idéias de Paulo no conceito de Educação para uma Cidadania Global.
No segundo dia do evento foram apresentados muitos trabalhos: painéis, comunicações livres discutindo a importância do tema no contexto da educação, contando inclusive com partici'pação de professores e alunos do Brasil.
Encerrando as atividades do segundo dia, foi apresentado um documetário sobre o trabalho de Paulo Freire com o título: “Why Critical Pedagogy?” Este documetário foi idealizado e produzido por uma professora Canadense, Shirley Steinberg, que demonstrou ser grande conhecedora do trabalho de Paulo Freire. Em sua fala de apresentação do filme, ela fez questão de destacar o amor, o carinho e a admiração por Paulo Freire e Nita, chamando-os de verdadeiros amigos. A professora apresentou ainda o lançamento do International Journal of Critical Pedagogy”, um jornal online, dedicado a divulgar os trabalhos de Paulo Freire e Nita Freire. Um espaço que poderá contribuir com a disseminação das idéias de Paulo Freire em diversos idiomas. Vale lembrar que por aqui, as pessoas, conhecem e respeitam muito o trabalho e as idéias de Paulo Freire. http://freire.mcgill.ca/

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Conferência com Anita Freire:


Olá amigos estou vivendo um grande momento! Estarei participando nesta conferência como voluntária e terei oportunidade de conhecer Anita Freire! Vejam a seguir um pouco do que estará acontecendo aqui! Eu... estarei lá, claro!!!


Global Citizenship Education Conference:

Welcome to the 2008 Conference:
Global Citizenship Education and Post Secondary Institutions: Policies, Practices and Possibilities
The conference will take place October 23, 24, 25 at the University of Alberta in Edmonton, Alberta, Canada
LISTER HALL CONFERENCE CENTRE
UNIVERSITY OF ALBERTA CAMPUS

Conference Themes Include:

  • The relationships between global citizenship and justice
  • Transdisciplinarity and global citizenship education in postsecondary institutions
  • The role of government in the development of global citizenshipeducation in post secondary contexts
  • Pedagogical issues in educating for global citizenship
Speaker Bios
Dr. Ana Maria Araújo Freire

Dr. Ana Maria Araujo Freire, affectionately called Nita by her husband Paulo Freire, is a Brazilian educator with a rich background in education and critical pedagogy. Having Freire as her supervisor, Nita wrote about the history of illiteracy in Brazil and obtained a PhD in Education. She is a respected scholar who worked closely with her husband in his later years. She collaborated with Freire on three of his books: “Pedagogy of Hope”, “Teachers as Cultural Workers” and “Letters to Cristina”. She also edited three of Freire’s books after his death: “Pedagogy of Indignation”, “Daring to Dream: Toward a Pedagogy of the Unfinished”, and “Pedagogia da Tolerância” (Pedagogy of Tolerance), not yet in English. Nita is also engaged in the discussion of Social Movements in Brazil, mainly about the “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra” (MST) (The Landless Peasants Movement). She has written several books, most recently, Freire's biography, “Paulo Freire: uma história de vida”, also not yet in English. With this book, the she received The 2007 Jabuti Award (Prêmio Jabuti), the most important literary award of Brazil.
Dr. Donaldo Macedo.
Dr. Donaldo Macedo is a full professor of English and a Distinguished Professor of Liberal Arts and Education at the University of Massachusetts Boston. He is the Chair of the Applied Linguistics Graduate Department at the University of Massachusetts Boston. He has published more than 100 articles and books in the areas of linguistics, critical literacy, and multicultural education. His publications include: Literacy: Reading the Word and the World (with Paulo Freire, 1987), Literacies of Power: What Americans Are Not Allowed to Know (1994), Dancing With Bigotry (with Lilia Bartolome, 1999), Critical Education in the New Information Age (with Paulo Freire, Henry Giroux and Paul Willis, 1999), Chomsky on Miseducation (with Noam Chomsky, 2000), The Hegemony of English (with Panayota Gounari and Bessie Dendrinos, 2003), Howard Zinn on Democratic Education (with Howard Zinn, 2005).The Globalization of Racism (with Panayota Gounari, 2005), Media Literacy (with Shirley Steinberg, 2007) and Ideology Matters (co-authored with Paulo Freire, forthcoming). His works have been translated and published in Capeverdean, Greek, Italian, Japanese, Portuguese, Spanish, and Turkish.

Dr. Raymond Théberge
Dr. Théberge has been Director General of the Council of Ministers of Education, Canada (CMEC) since June 2005. Dr. Théberge comes to CMEC from the Department of Education, Citizenship and Youth, Manitoba, where he was Assistant Deputy Minister of the Bureau de l’éducation française. He is also a former Dean of Education at St. Boniface College and holds a doctorate in linguistics from McGill University. Dr. Théberge has published extensively in the fields of education policy, multicultural education, and language planning.

Dr. Vanessa Andreotti is a senior lecturer at the School of Maori, Social and Cultural Studies in Education at the University of Canterbury in NZ. She is also a research fellow at the National University of Ireland, Galway, IR and the Centre for the Study of Social and Global Justice, University of Nottingham, UK. Vanessa has coordinated several international initiatives related to global citizenship education, including the UK based Open Spaces for Dialogue and Enquiry initiative (www.osdemethodology.org.uk) and the Through Other Eyes project (www.throughothereyes.org.uk) with Prof Lynn Mario de Souza from the University of Sao Paulo. Vanessa's research
background is inter-disciplinary and involves post-colonial theory and post-critical pedagogies. Her research focus is on building bridges between contemporary theories and debates around globalisation and diversity and pedagogical practices. Vanessa is the associate editor (and founder) of the journal 'Critical literacy: theories and practices' published by the Centre for the Study of Social and Global Justice at the University of Nottingham (www.criticalliteracy.org.uk/journal).